Doação de orgãos

Campanha - Doação de Orgãos

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A doação de órgãos é uma lição de amor e cidadania, e as pessoas buscam informações e concordam cada vez mais com o ato. A retirada de órgãos ocorre depois de constatada a morte cerebral, enquanto o coração continua pulsando e mantendo a irrigação sangüínea do corpo. É importante saber que a função da equipe médica e o seu objetivo é salvar vidas e a doação só será cogitada quando realmente a morte cerebral for verificada. Doar órgãos é um ato de superação, pois no momento da morte de um ente querido os familiares encontram-se muito sensibilizados. Mas, o sentimento de solidariedade e a certeza de ter salvo vidas pode confortar o coração e abrandar a dor. Atualmente, o Rio Grande do Sul tem mais de 3,3 mil pessoas que esperam na fila por um transplante de coração, rim, fígado, pâncreas, pulmão ou córneas.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Posso doar meus órgãos em vida?
Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.
Disseram-me que o corpo do doador depois da retirada dos órgãos fica todo deformado. Isso é verdade?
É mentira. A diferença não dá para perceber. Aparentemente o corpo fica igualzinho. Aliás, a Lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!
Quero ser um doador de órgãos. O que posso doar?
* Córneas (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);
* Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas);
* Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas);
* Rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas);
* Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
* Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
* Ossos (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos);
* Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
* Pele; e
* Valvas Cardíacas
Como posso me tornar um doador de órgãos?
O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condiçães de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.

A doação de órgãos é uma lição de amor e cidadania, e as pessoas buscam informações e concordam cada vez mais com o ato. A retirada de órgãos ocorre depois de constatada a morte cerebral, enquanto o coração continua pulsando e mantendo a irrigação sanguínia do corpo. É importante saber que a função da equipe médica e o seu objetivo é salvar vidas e a doação só será cogitada quando realmente a morte cerebral for verificada. Doar órgãos é um ato de superação, pois no momento da morte de um ente querido os familiares encontram-se muito sensibilizados. Mas, o sentimento de solidariedade e a certeza de ter salvo vidas pode confortar o coração e abrandar a dor. Atualmente, o Rio Grande do Sul tem mais de 3,3 mil pessoas que esperam na fila por um transplante de coração, rim, fígado, pâncreas, pulmão ou córneas.

Abaixo você confere depoimentos de pessoas que receberam órgãos, de familiares de doadores e de pacientes que aguardam pelo transplantes.

quarta-feira, 7 de abril de 2010



Doação

Medula

Por Bruna Gomes | 02/12/2009

Para realizar um transplante de medula óssea é necessário que a compatibilidade entre doador e receptor seja de 100%. Baseando-se no cadastro brasileiro, a probabilidade de encontrar um doador é de 1 em 100 000. Em um primeiro momento, a equipe médica procura um doador na própria família do paciente, caso não encontre alguém, partem para a busca no banco de dados nacional. O processo de cadastramento é simples, a pessoa busca um hemocentro em sua cidade, preenche uma ficha de identificação e faz um simples exame de sangue para o teste de compatibilidade. A partir daí os dados são cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) e caso apareça alguém compatível, a pessoa é chamada para novos testes.
Associação da Medula Óssea (AMEO)
: Rua Dona Veridiana, 410 cj.32 - Vila Buarque. Tel.: (11)3333-4424. Saiba mai

No Brasil, para efetivar a doação, a pessoa deve deixar que a família saiba de seu desejo, isso porque é necessário que duas pessoas de parentesco até segundo grau assinem os papéis necessários. Podem ser doados: córneas, coração, pulmão, rins, fígado, pâncreas, ossos, medula óssea, pele e valvas cardíacas. Em São Paulo, segundo dados divulgados pela ABTO, 16% dos doadores potenciais são ignorados pelo fato da família não autorizar. O número de transplantes tem aumentado consideravelmente nos últimos dez anos, entretanto, ainda não é suficiente para a fila de espera de 59 944 pessoas.
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos
: Avenida Paulista, 2001 – 17º andar Conj. 1704/1707 – Cerqueira César. Tel.: (11) 3262-3353 / 3263-0313.